quarta-feira, 11 de novembro de 2015

APLICAÇÕES DO TESTE TOEFL ITP EM NOVEMBRO E DEZEMBRO



O programa Inglês sem Fronteiras aplicará o teste TOEFL ITP em novembro, dias 13 e 20, e em dezembro, dias 4 e 11.
O TOEFL ITP é meio de acesso à plataforma digital do curso My English Online, às aulas presenciais de inglês do Idiomas sem Fronteiras e às bolsas de mobilidade internacional do Ciência sem Fronteiras e de outros programas de intercâmbio. As inscrições estão abertas a toda comunidade acadêmica: discentes, docentes e TAs.
O site para inscrição no TOEFL é http://isfaluno.mec.gov.br.
Candidatos com dificuldades de inscrição no TOEFL devem se dirigir ao programa Idiomas sem Fronteiras na Unilab, sala 310, Campus das Auroras.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

INGLÊS SEM FRONTEIRAS ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSOS DE INGLÊS A PARTIR DO DIA 24/09




As inscrições ocorrerão de 24 a 30 de setembro, das 9h às 12h e das 14h às 18h, na sala do Centro de Línguas, Campus da Liberdade. O objetivo dos cursos é a capacitação linguística de alunos, docentes e TAs da Unilab para os testes internacionais de proficiência em língua inglesa, tornando-oshábeis para concorrerem a bolsas de mobilidade internacional em níveis de graduação e pós-graduação em universidades anglófonas.
As aulas serão ofertadas em formas de oficinas semanais e terão duração de até 32 horas. Poderão se inscrever alunos, servidores e docentes da Unilab que já tenham feito o teste TOEFL, ofertado regularmente pelo Programa Inglês sem Fronteiras nesta universidade e que já disponham de seus resultados fornecidos pela Mastertest. 
A apresentação da pontuação do TOEFL é imprescindível para fins de nivelamento nos cursos ofertados. A classificação dos inscritos se dará sempre a partir dos candidatos com maiores pontuações no teste. São válidos os resultados obtidos em 2014 e neste ano de 2015. As aulas terão início a partir de 5 de outubro. Todos os candidatos selecionados receberão ao fim de cada módulo certificado de participação e aproveitamento fornecido pelo Inglês sem Fronteiras/MEC. No total, são ofertadas 120 vagas e 6 cursos, conforme descritos a seguir.

INGLÊS PARA FINS ESPECÍFICOS: ENGENHARIA DE ENERGIAS
Total de vaga: 20
Carga horária: 32 horas
Público-alvo: alunos do curso de Engenharia de Energia que já tenham feito o teste TOEFL e já tenham recebido o score card (TOEFL)
Objetivo: desenvolvimento de habilidades orais e escritas em língua inglesa que possibilite os estudantes do curso de Engenharia de Energia a desenvolverem habilidades em inglês que os tornem hábeis para aprovação em testes internacionais de proficiência e bolsas de mobilidade internacional.

INGLÊS PARA FINS ESPECÍFICOS: AGRONOMIA
Total de vagas: 20
Carga horária: 32 horas
Público-alvo: alunos do curso de Agronomia que já tenham feito o teste TOEFL e já tenham recebido o score card (resultado do TOEFL)
Objetivo: desenvolvimento de habilidades orais e escritas em língua inglesa que possibilite os estudantes do curso de Agronomia a desenvolverem habilidades em inglês que os tornem hábeis para aprovação em testes internacionais de proficiência e bolsas de mobilidade internacional.

INGLÊS PARA NEGÓCIOS
Total de vagas: 20
Carga horária: 32 horas
Público-alvo: alunos do curso de administração pública e demais alunos e servidores da Unilab que já tenham feito o TOEFL e recebido o score card (resultado do TOEFL).
Objetivo: desenvolvimento das habilidades de negócio em língua inglesa.

TÓPICOS DE CONVERSAÇÃO EM INGLÊS – Turma 1
Total de vagas: 20 vagas
Carga horária: 32 horas
Público-alvo: alunos de quaisquer cursos da Unilab, servidores e docentes que já tenham feito o TOEFL e recebido o score card (resultado do TOEFL).
Objetivo: desenvolvimento de habilidades comunicativas em língua inglesa.

TÓPICOS DE CONVERSAÇÃO EM INGLÊS - Turma 2
Total de vagas: 20
Carga horária: 32 horas
Público-alvo: alunos de quaisquer cursos da Unilab, servidores e docentes que já tenham feito o TOEFL e recebido o score card (resultado do TOEFL).
Objetivo: desenvolvimento de habilidades comunicativas em língua inglesa.

OFICINAS DE INGLÊS COM MÚSICA
Total de vagas: 20 vagas
Carga horária: 8 horas
Público-alvo: alunos, docentes e servidores que tenham feito o TOEFL recentemente e, que por essa razão, ainda não tenham recebido seu score card (pontuação) pela Mastertest.

Alunos, docentes e servidores da Unilab que ainda não tenham feito o teste TOEFL terão a oportunidade de participar dos OPEN SEMINARS, seminários em inglês ofertados regularmente pelo Inglês sem Fronteiras, os quais serão realizados quinzenalmente. Os participantes regulares dos OPEN SEMINARS receberão um certificado de participação ao final da oferta.
      Alunos da Unilab que estão REALIZANDO o curso My English Online (MEO) na plataforma virtual do MEC podem esclarecer suas dúvidas semanalmente através do plantão de dúvidas, todas as sextas-feiras, à partir das 14 h, com o professor/bolsista Felizberto Mango.



Coordenação do Inglês sem Fronteiras - UNILAB


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Isabela de Oliveira, aluna da Unilab e ex-bolsista do Ciência sem Fronteiras, conta como foi sua experiência na Irlanda

                                                                          Cliffs of Moher


                 A aluna do curso de Engenharia de Energias, Isabela de Oliveira, conta como foi sua experiência na Irlanda, através do Ciência sem Fronteiras.

O que te motivou a escolher o curso de Engenharia de Energia, na Unilab?

            Sempre tive interesse em fazer um curso na área de exatas, mais precisamente engenharia e com a criação da Unilab, com regime novo, trimestral, isso me despertou interesse. O curso de Engenharia de Energias me chamou bastante atenção, por ser um curso novo e importante, pois o nosso país é referência quanto ao uso de energia renovável.

Como você ficou sabendo do Programa Ciência sem Fronteiras, e o que te motivou a participar?

            Fiquei sabendo do Programa na universidade e também por meio de divulgação na Internet. Alguns professores e técnicos da Unilab motivaram os estudantes da engenharia a participarem devido à importância de um intercâmbio no currículo acadêmico e profissional.

Qual universidade/cidade/país você foi? Como se deu a escolha do país e universidade de destino no programa Ciência sem Fronteiras?

Inicialmente eu escolhi Portugal, pois não tinha a proficiência exigida pelos países de língua inglesa. Após alguns meses recebemos um e-mail da CAPES dizendo que iria oferecer o curso de línguas e foi dada a opção de escolher alguns países como Austrália, Estados Unidos, França, Alemanha, Canadá e Irlanda. Eu escolhi o Institute of Technology Sligo na Irlanda, por ser um país de língua inglesa. Não sabia quase nada sobre o país até então. Pesquisei um pouco sobre país e sobre as universidades e resolvi então escolher a Irlanda como destino.
           
Explique como foi desde o processo de inscrição no CsF até sua ida para o país de intercâmbio.    

            Após a escolha da Irlanda, fiz o exame de proficiência Toefl ITP, e alguns meses depois o Instituto de Educação da Irlanda entrou em contato e eu fiz um cadastro numa plataforma com todas as universidades e institutos de educação do País. Tive acesso àss grades curriculares dos cursos e tive a opção de escolher 3 universidades no país. Fui aceita em 2 instituições e optei pela cidade de Sligo no interior da Irlanda, por ter o curso na área de energia, meio ambiente e sustentabilidade.

Conte-nos um pouco como foi à experiência de estudar numa universidade fora do país.

            A experiência de estudar fora é única, proporcionando uma outra visão de mundo, a vivência de uma outra cultura, costumes, comida e etc. no intercâmbio tive a oportunidade de viajar e conhecer outros países, lugares históricos, museus e etc. fiz uma disciplina para aprender um novo idioma (alemão) na universidade, o que despertou o interesse de continuar estudando o idioma no Brasil. Em relação à universidade, lá é bem diferente. Os cursos são mais curtos, tendo em geral 3 anos, pois são bem específicos e a metodologia na universidade é diferente da usada em universidades brasileiras.

Quais os maiores desafios vivenciados na experiência de bolsista do Ciência sem Fronteiras?

O primeiro maior desafio foi de aprender a língua em poucos meses. E em seguida começar a estudar disciplinas na universidade, tendo em vista que a metodologia era diferente, a relação entre professores e alunos é diferente também, é mais restrita. O sotaque de alguns professores era bem complicado de entender no começo. 

Um momento marcante para você no Ciência sem Fronteiras.

            Após o curso de inglês, todos os estudantes brasileiros tiveram que fazer um exame de proficiência (IELTS) para estudar na universidade em suas determinadas áreas e cursos. Um momento marcante foi quando recebemos o resultado do teste e todos brasileiros conseguiram a nota satisfatória e maior que a nota exigida pela universidade. Esse momento foi importante pois foi concluído o primeiro desafio de aprender a língua inglesa.

A língua. Quais os desafios e superações?

            Inicialmente foi difícil com o inglês, pois morávamos e estudávamos com apenas brasileiros. Estávamos sempre falando português, o que dificultava no aprendizado da língua. A universidade oferecia diversas atividades como dança, sociedade cristã, sociedade do meio ambiente, grupo de voluntariado. Comecei a participar de algumas dessas atividades e com o tempo o inglês foi melhorando e se tornando uma coisa natural.

Quais as diferenças nos métodos de ensino?

            A metodologia é bastante diferente. As aulas são de apenas 1 hora. Durante o semestre é feito 50% da avaliação na forma de relatório, seminários e trabalhos. Após o término das aulas, é realizada uma semana apenas com testes e provas equivalente aos outros 50%.  Os testes são feitos em grandes salas com alunos de diferentes cursos e com muitos fiscais, sendo proibido o uso de celular e caso algum celular toque, a multa é de 50 euros.

Como era o seu dia a dia na universidade?

            Durante o curso de inglês eu tinha aula de 9 da manha até 1 da tarde. E um ou dois dias na semana até  5 da tarde. Durante o período de aula no semestre, a aula começava as 9 da manha. Eu tinha vários intervalos entre as aulas geralmente, pois as aulas eram de apenas de uma hora, e eu ficava na biblioteca até o começo da próxima aula. A noite sempre ia para a área de esportes da universidade, onde tinha quadra para esportes, campo, pista de atletismo e academia.

O país lhe deu a oportunidade de estudar fora,  adquirir mais conhecimento e experiências. O que você pretende fazer para retribuir?

            Em uma das disciplinas e no próprio dia-a-dia, pude perceber como a população se preocupa com a questão do meio ambiente. Existem diversos sites na Irlanda, onde objetos, móveis podem ser trocados ou doados, de forma a minimizar a quantidade de resíduos em aterros. As ruas estão sempre limpas, pois as pessoas cuidam do ambiente em volta delas. Nos supermercados, sacolas plásticas não são utilizadas. De fato, essa atitude me motiva a fazer o mesmo no meu país, fazer a minha parte, orientar as pessoas na minha casa, cidade, universidade, pois muita gente não teve uma educação ambiental na escola e não sabe que pequenas ações fazem toda a diferença.

Qual mensagem você deixaria para os estudantes que querem participar do Programa Ciência sem Fronteiras?

Fazer a escolha por um país onde nas universidades tenha o curso do estudante, para que as disciplinas feitas no outro país possam ser aproveitadas na universidade no Brasil. E também para que o estudante tenha um aproveitamento maior do conhecimento na sua área.  Pesquisar sobre a cultura, costumes do país, tendo em vista que irá passar no mínimo um ano em um outro país.

Por Jaqueline Viana

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Raviel de Lima, aluno da Unilab, conta como foi sua experiência na Hungria através do Ciência sem Fronteiras

                                                      Parlamento húngaro em Budapeste
                                                                                
O estudante do curso de Engenharia de Energias, Raviel de Lima, conta como foi sua experiência na Hungria através do Ciência sem Fronteiras. Acompanhe.


O que lhe motivou a escolher a Unilab e o curso de Engenharia de Energias?

Eu sempre gostei do meio ambiente e queria fazer uma engenharia também. Como o curso de Engenharia de Energias une as duas coisas, eu decidi fazê-lo. Durante o ensino médio fiz também o curso de eletrotécnica integrado no IFCE e isso pesou muito, pois queria continuar meus estudos pelo caminho da elétrica. Escolhi a Unilab porque ela oferece o curso como também a proposta da internacionalização, que acho superinteressante e válida.

Para qual universidade/cidade/país você foi? Como se deu a escolha do seu país e universidade de destino no programa Ciência sem Fronteiras?

Eu fui escolhido pela Szent István Egyetem que fica na cidade de Gödöllő, na Hungria, Leste Europeu. Cursei um ano no curso de Engenharia Mecânica. Digo que fui escolhido pois tínhamos que optar por até 5 universidades e elas que escolhiam cada candidato. Eu morava em Budapeste, na capital. A decisão da escolha se deu porque eu não tinha muitas opções, já que os únicos países que aceitavam o teste de inglês pago pelo governo federal (teste TOEFL ITP) eram os EUA, Canadá e Hungria. Como eu já falava inglês, optei por um país onde pudesse praticar o idioma, aprender outro e também pelo desenvolvimento pessoal.

O que lhe motivou a participar do CsF?

A vontade de fazer intercâmbio desde criança. Eu sempre quis conhecer outras culturas, estar em contato com outras culturas, aprender idiomas, explorar o mundo, um conjunto de vontades me motivaram desde cedo a querer explorar o mundo e o CsF foi a oportunidade que apareceu.

Como foi a fase de adaptação?

Como toda mudança no começo é difícil, chegar em um país novo, com um idioma e comportamento muito diferente do seu chega a ser assustador. Porém a minha universidade tinha preparado uma boa recepção, cada brasileiro tinha um mentor (estudante da universidade) que ajudava com qualquer problema que tivéssemos, buscavam no aeroporto e quem quisesse ficar nos dormitórios da universidade já tinha tudo preparado. Eles entraram em contato conosco semanas antes de viajarmos e isso ajudou bastante. Acho que a fase de readaptação ao Brasil é que está sendo complicada. 

Conte-nos um pouco como é a experiência de estudar fora do país.

Bem, era tudo o que eu esperava, um conjunto de culturas numa mesma sala, visões diferentes, uma oportunidade de expandir o seu conhecimento. Eu fiz disciplinas relacionadas ao meu curso no Brasil e outras somente para expansão do conhecimento, como o curso de húngaro que fiz durante um ano pela universidade.

Quais as diferenças nos métodos de ensino?

A principal diferença que notei em relação ao ensino aqui é que os professores nem sempre dão o conteúdo bem explicadinho, escrevendo no quadro. Lá o aluno é que tem que mostrar interesse e o professor dá as direções. Você quem caminha, você quem busca aprender. Os professores sempre estavam disponíveis para tirar as dúvidas. Em relação às aulas, algumas era com slides e debates do tema e sempre tínhamos aulas de laboratório e visitas técnicas à fábricas no país.

Como era o seu dia a dia na universidade?

Era bem diferente daqui. Lá eu tinha aula em três dias na semana, das 8 às 18. O horário lá não é tão certinho como aqui, pois eu tinha aula no horário de almoço e era terrível. Geralmente, quando não tinha aula estava na biblioteca ou conversando com amigos nas áreas de convivência.

A língua. Quais os desafios e superações?

Em relação ao inglês não tive problema. O idioma nativo deles, o húngaro, esse sim tive, era muito difícil e complicado. Assim, aprendi o necessário para me comunicar na rua pois o inglês não era predominante, porém mais falado do que aqui. Em relação à superação, quando eu viajava e podia me comunicar em qualquer país, senti que tinha liberdade, pois o inglês realmente é universal e necessário.

Na sua visão, qual a contribuição do programa CsF para o país?

A partir do momento em que um brasileiro vai estudar em outro país, ele adquire uma visão completamente diferente do próprio país. Isso contribui de forma positiva, pois o estudante começa a querer a mudar a sua realidade, é um impacto na vida de todos ao redor. Contribui também para a mudança da visão que o mundo tem dos brasileiros, que também estudamos, que buscamos desenvolvimento e não o que a televisão vende para eles que, diga-se de passagem, é o que todos lá fora pensam de nós.

Que sugestões/recomendações você daria para os estudantes da Unilab que desejam participar do programa CsF?

Se joga, o mundo não é tão grande como pensamos, mas as diferenças culturais sim e é isso que lhe fará crescer no âmbito pessoal e acadêmico e se possível, fazer o CsF  no final do curso.

O que você pretende fazer para ajudar o país, e assim retribuir a oportunidade que lhe foi dada?

Ainda não pensei a respeito, mas, quando eu for inserido no mercado de trabalho, minha contribuição dará algum resultado, pois aplicarei o conhecimento que obtive durante meu intercâmbio. Se incentivar outros estudantes a irem estudar em outros países for uma forma válida de contribuição ao país, então já estou retribuindo dessa forma.

Por Jaqueline Viana

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Maise Soares, aluna da Unilab, relata como está sendo sua experiência no Canadá através do Ciência sem Fronteiras



Maise Soares, estudante do Curso de Engenharia de Energias na Unilab conta como está sendo sua experiência no Canadá, desde outubro de 2013, através do programa Ciência sem Fronteiras.


Fale um pouco sobre você
Meu nome é Maise, sou estudante de Engenharia de Energias na UNILAB e estou vivendo no Canadá.

UNILAB. Como se deu a escolha da universidade e do curso?

Sou eletrotécnica formada pelo IFCE/Fortaleza. Trabalhei por quatro anos com design de linhas de transmissão para interligar parques eólicos a rede elétrica, o que em partes explica minha escolha pelo curso: energia renovável, um dos mercados mais promissores da atualidade, pensado e desenvolvido para gerar energia com um pequeno impacto socioambiental, se comparada a formas convencionais de geração.

A UNILAB se apresentou, dentre as minhas opções, como a melhor escolha. Uma universidade que foi criada com a proposta de interdisciplinaridade e que oferecia exatamente o curso que eu procurava. Outro aspecto que me chamou atenção foi a possibilidade de convivência com estudantes de diferentes nacionalidades. Acreditei e ainda acredito que a UNILAB, além de formar bons profissionais, será capaz de formar cidadãos que respeitam as diferenças.

Como ficou sabendo do Ciência sem Fronteiras?

O Ciência sem Fronteiras foi amplamente divulgado pelo MEC. Alguns estudantes não puderam se inscrever na primeira chamada pois a Universidade ainda não havia aderido ao programa. Num esforço conjunto que envolveu o coordenador institucional do Ciência sem Fronteiras na UNILAB à época, Fábio Paulino de Oliveira e a professora Dra Artemis Pessoa, fez com que a universidade aderisse ao programa e então pudemos nos inscrever.

Qual universidade/cidade/país você está? E qual a duração do intercâmbio?

Minha instituição no Canadá chama-se Sault College of Applied Arts and Technology, localizada na cidade de Sault Ste. Marie na província de Ontário - Canadá. Meu intercâmbio teve a duração de 18 meses.

Inscrição no CsF: explique como foi o processo de seleção

Primeiramente, todos os alunos da UNILAB haviam se inscrito para fazer o intercâmbio em Portugal, mas devido ao grande número de inscritos a chamada foi cancelada e os alunos foram convidados a aplicar para outro país cuja língua não fosse Português. Para tanto o MEC estenderia nossa estadia no país de destino por mais 6 meses, dependendo dos pontos alcançados na prova do TOEFL – ITP, para países de língua inglesa.

A nossa chamada foi um caso atípico e por isso enfrentou algumas dificuldades e atrasos. No Canadá, existem 3 associações de instituições de ensino (ACCC, CBIE e CALDO). Os estudantes inscritos foram distribuídos entre as universidades parceiras de cada associação. Não foi possível escolher a universidade de destino. No formulário podíamos indicar apenas a área de interesse, porém como disse anteriormente nossa chamada foi um caso particular, normalmente os estudantes indicam 3 universidades de interesse.

Após a escolha do país e de preencher o formulário com as áreas de interesse, iniciou-se o período mais difícil: à espera da carta de aceite. Foram 5 meses de espera para finalmente saber onde fui alocada e quando deveria iniciar meus estudos.

Relate para nós como foi o período de adaptação

A maior dificuldade para um aluno que escolhe Canadá como destino é sem dúvida o clima. No dia da viagem, Fortaleza marcava algo perto dos 30 graus, na chegada a Sault os termômetros marcavam 2 graus, e era apenas outono. A cidade tem um inverno muito rigoroso com temperaturas chegando a 40 graus negativos, acumulação de 4 metro de neve e frequentes tempestades de neve, só que, diferente do que pensávamos, tudo funciona mesmo em dias assim.

Com relação as diferenças culturais, o maior desafio é desconstruir a visão negativa a respeito de países subdesenvolvidos que algumas pessoas têm e entender que o Canadá, como qualquer outro lugar do mundo, tem problemas. Isso ou meu ver é positivo visto que muitos estudantes saem do Brasil achando que tudo fora funciona perfeitamente e que somos totalmente obsoletos, o que não é verdade. Precisamos aprender a valorizar o que temos e a lutar por um país com mais oportunidades sem, portanto, diminuir o que temos de bom.

A língua. Quais os desafios e superações?

A barreira linguística foi enorme no início, mas sempre encontrei pessoas dispostas a ajudar. É um exercício de superação diário. Em 6 meses ou mesmo em um ano e meio é impossível dominar totalmente uma língua, isso é fato.  Situações cotidianas como comprar comida, pedir informação, achar um produto no supermercado se tornam complicadas. Mas o tempo, a dedicação e ajuda das pessoas tornam tudo possível. Eu tenho plena consciência da minha evolução desde o dia da minha chegada e tenho consciência também que posso melhorar e aprender muito mais.  Ao passo que a língua é “dominada”, acredito que o sentimento de segurança aumenta muito. Segurança para realizar tarefas diárias, segurança para se deslocar mais livremente, segurança de que se algo acontecer você conseguirá pedir ajuda ou ajudar alguém.

Como é o seu dia a dia na universidade?

O dia a dia parece um pouco com o dia a dia no Brasil. O que é extremamente diferente é que as pessoas de cada curso podem ser identificadas pelo jeito que se vestem ou se comportam e isso é muito estranho, sempre achei que os filmes exageravam. Minhas aulas geralmente iniciam as 9:00 da manhã com intervalo de almoço variando entre meia hora e uma hora e se encerram por volta das 4:30 da tarde.

Os alunos são muito estimulados a participar ativamente de atividades do college. Existem atividades que visam integrar os alunos internacionais com os canadenses e com a comunidade de uma forma geral. São oferecidos serviços semanais para a comunidade universitária, serviços estes resultados dos cursos ofertados na instituição (Spa, cabeleireiro, terapia com cachorros, massagem, fisioterapia, etc). Não existe RU, os alunos geralmente levam comida de casa, compram na cafeteria (ondem existem 2 microondas), compram nas franquias de lanchonete no campus ou ainda na opção “gourmet” onde as comidas preparadas pelos estudantes do curso de gastronomia são vendidas a um preço bem atrativo.

Outra coisa interessante é que o college fica aberto todos os dias da semana – ginásio e biblioteca funcionam com horário reduzido apenas no domingo. É possível por exemplo solicitar a abertura de laboratórios no fim de semana apresentando a carteira de estudante.

Quais as disciplinas que está cursando? Existe correspondente na grade do curso engenharia de energias na UNILAB?

Eu estou matriculada em um curso “full-time” em Sistema de Informação Geográfica – SIG. O curso é uma especialização de dois períodos letivos mais estagio. Eu tive o primeiro contato com SIG na disciplina de Geoprocessamento na UNILAB. Não existe correspondência com o curso de Engenharia de Energias, mas é uma ferramenta que pode ser utilizada em diversas análises, inclusive na área de Energias. A título de exemplo em uma das disciplinas - Independent GIS Project -  cursadas no segundo período eu escolhi criar um modelo que me permitisse, de acordo com certos parâmetros, identificar áreas apropriadas para a construção de parques eólicos. Outros 3 projetos foram feitos nas áreas de Energia e/ou Meio Ambiente.  Antes de escolher esse programa eu pedi conselhos aos coordenadores de curso e área – Cicero Saraiva Sobrinho e George Leite Mamede – que me aconselharam escolher o programa em SIG.

Quais as diferenças nos métodos de ensino?

Diferente de universidades, o college tem um caráter mais prático e voltado para resolver questões cotidianas. Tudo que se ensina é voltado para resolução de algum problema real. O foco na universidade ao meu ver é a ciência, no college o foco é formar um profissional especializado, sem aprofundar tanto na teoria. Acredito que os colleges sejam uma ótima opção para pessoas que concluíram uma graduação e querem se especializar em alguma área ou se inserir no mercado de trabalho. A avaliação do desempenho do estudante é um pouco diferente da nossa. O aluno é avaliado de acordo com assiduidade, tarefas de casa, quizzes (mini testes) semanais e duas provas, correspondendo a 10, 40, 5, 20 e 25% respectivamente. 

Como está sendo a experiência?

Positiva em todos os aspectos. Estudar em outra língua e obter êxito foi um dos maiores desafios da minha vida, um desafio que me fez sentir capaz de realizar muito mais. A experiência cultural também foi gigante. Conviver com pessoas de quase todos os estados do Brasil e estudantes de todos os cantos do mundo foi muito gratificante. Criar laços com essas pessoas, com a cidade, arriscar palavras em diversas línguas, compartilhar experiências, experimentar diferentes esportes ou comidas, viver as quatro estações do ano, administrar meu dinheiro, administrar a saudade, gerenciar conflitos e passar por dificuldades foram algumas das coisas que pude vivenciar nesse período no Canadá e fazendo um balanço de tudo que aconteceu desde o dia de minha chegada, eu posso dizer que foi uma experiência incrível.

Você pretende fazer algo, quando voltar, para retribuir a oportunidade que o país está lhe dando de estudar fora?

Eu sou completamente favorável a retribuir a sociedade a oportunidade que me foi dada. Meus planos são aplicar o que aprendi de novo aqui, no Brasil. Tenho conversado com outros colegas que também participaram do programa para criarmos um grupo de conversação em inglês, o que pode nos ajudar e ajudar outros alunos, porém acredito que a maior retribuição que posso dar é incentivar outros estudantes a participarem dessa experiência.

Qual mensagem você deixaria para os estudantes que querem participar do programa Ciência sem Fronteiras?

Que participem, se inscrevam e se dediquem que essa vai ser uma experiência única e inspiradora que só tem a acrescentar na vida deles.

Agradecimentos

Durante todo o processo, muitas pessoas me ajudaram e foram de suma importância para essa experiência, algumas delas talvez nem saibam o quão importante foram:

Fábio Paulino de Oliveira pelo empenho em aderir ao programa, pelos conselhos e horas de conversa.

Aos coordenadores de curso e instituto, Cicero Saraiva Sobrino e George Leite Mamede, por estarem sempre disponíveis nas mais diversas situações.

A todos os professores do curso de Engenharia de Energias, especialmente às Professoras Ada Amélia Sanders e Artemis Pessoa Guimarães, pelo enorme incentivo.

Ao ex-Coordenador do CsF e ex-Professor da Unilab Vilmar de Souza, que passou conosco por todo o doloroso processo de espera e que foi de uma paciência singular.

À Professora Ana Cristina Cunha, que fez o Canadá parecer a melhor opção e estava certa.

À Professora Vera Rodrigues  que no dia do meu embarque me disse palavras inspiradoras no aeroporto.

Ao atual Coordenador do CsF na Unilab, José Sérgio Amancio de Moura, pela disponibilidade e atenção de sempre.

Muito Obrigada!



Por Jaqueline Viana
Centro de Línguas/ Ciência sem Fronteiras/ Idiomas sem Fronteiras - Unilab

sábado, 11 de abril de 2015

Bolsista cearense do Ciência sem Fronteiras recebe duplo diploma de doutorado

O ex-bolsista do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) José Cleiton Sousa dos Santos concluiu o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal do Ceará (UFC) e receberá duplo diploma de doutorado, em parceria com a Universidad Autonoma de Madrid (UAM). A dupla titulação é concedida graças a um convênio de cotutela de tese de doutorado entre as duas instituições. O convênio possibilita a matrícula simultânea na UFC e na UAM, na Espanha, e as duas universidades se comprometem a emitir um diploma de doutorado para o estudante. Continuar lendo...


Fonte: CAPES

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Resultados do exame TOEFL ITP

Estamos lançando uma lista com o nome de estudantes que fizeram o exame  TOEFL ITP, no ano de 2014, mas não compareceram para pegar o envelope individual com o resultado. Pedimos que os nomes listados abaixo compareçam  ao Centro de Línguas-UNILAB o quanto antes para pegar seu resultado, pois os mesmos só estarão disponíveis até o final do trimestre.

DATA DA APLICAÇÃO: 03/2014
NOME:

R A M Mesquita
SKDMDE Lima
JTS Gurgel Neto
TB Rodrigues Lima
Francisca dos Santos
Victor I L Nogueira
Fabiano da Silva Lima
L A da Silva
Evelyne Viana Franca
L M P da Silva
David Saboia
Matheus A Felicio
Junior J V Nascimento
Francisca V A Silva
Janassia Monteiro
Behatriz O Costa
Francisco Segundo
Carlos Felipe Farias
João Vitor Castro
O O de Farias
Hillane Mirelle Lima
R C de Silva
Gustavo Ribeiro Okoda
Savio Salgado Maia
S R D de Aragão
Marilia de S Silva

DATA DA APLICAÇÃO: 08/03/2014
NOME:

Antonio Alison da Silva Mamede
Antonio Duarte Marcos Junior
Flavio Brayan Balbino Silva
Francisca Josell Freitas De Sousa
Francisca Valdenuza Almeida Silva
Jairo Lima do Nascimento
Jonas Othon Pinheiro
Jorge Vleberton Bessa De Andrade
Karine Sousa Julião
Leandro Araujo de Brito
Nayara Raphaela Fidelis Cosmo
Vinnie Miranda Cedro Brito

DATA DA APLICAÇÃO: 15/03/2014
NOME:

Francisco Wanderson Freitas Ferreira
Imaculada Saraiva Costa
José Emerson Lucio Silveira
Raimundo Adolfo de Melo Neto
Tatiana Ferreira Batista
Wedyla Silva Laurindo

DATA DA APLICAÇÃO 29/03/2014
NOME:

Braima Dabo
Celso Gonçalves da Silva Ca
Davide Clode da Silva
Livya Wana Duarte de Souza Nascimento
Nascer Injai
Ricardo José Sanca

DATA DA APLICAÇÃO: 24/05/2014
NOME:

Abudu Fati
Alan Jayme Costa Da Silva
Arini de Menezes Costa
Delcio Aguiar José Barreto
Francisco Naylton Lopes De Lima
Israel Ramon Passos De Oliveira
Jannieiry Cardoso Maciel Araujo
Jilson de Nazaré José Adriano
Joamar de Oliveira Costa
José Alan Bezerra Bomfim
Kecia Barbosa de Araujo
Lygia Stefani Medeiros de Oliveira
Patricia Holanda Magalhães
Paulino José Lopes
Raniely de Lima Silva
Stallone da Costa Soares
Valdecio dos Santos Rodrigues

DATA DA APLICAÇÃO: 31/05/2014
NOME:

Aluisio Rodrigues Marques Neto
Antonio Ricardo Maria da Cruz
Antonio Robsson de Sousa Teixeira Filho
Antonio Wegley Calixto Paz
Eliabe Feitosa Sales
Francimey Gomes Meira
Francisca Waline da Silva Lopes
José Gerardo da Silva Junior
Lenin Pereira Barros
Maria do Socorro Tavora de Aquino
Maria Eliene da Silva Campelo
Mario Cardoso Moniz
Miqueias Miranda Vieira
Sako Afonso Miezi Vuna

DATA DA APLICAÇÃO: 06/2014
NOME:

Antonio Fernando de Barros Pereira Pinto
Breno de Castro Silva
Francisco Lindolfo de Castro Gomes
Francisco Rogerio Cezario de Lima
João Bosco Lucio de Sousa
Jorge Mendes
Leticia Ferreira Mourão
Teodora Tchutcho Tavares
Vladia Kaene da Silva Cabral

DATA DA APLICAÇÃO: 21/06/2014
NOME:

Carlos Antonio Pinheiro da Silva Junior
Elson Artur dias Santos
Jezabel Mitsa do Nascimento Gertrudes
Mateus Bezerra Farias
Rita de Cassia Rodrigues Simões de Lima
Stenio do Rosário Lopes
Vladson Gouveia Ferreira



Centro de Línguas-UNILAB